OBS.: a notícia foi retirada do site do Chicão, pois não somos ninguem de sua família.
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Criado por @IngridGrandini_
O abatimento estava estampado no rosto do zagueiro Chicão após o empate entre Corinthians e Vitória, que tirou do clube paulista a liderança do Campeonato Brasileiro, a duas rodadas do fim da competição. Apesar de dizer que a conquista ainda é possível, o defensor admitiu as dificuldades de reação.
"A gente acredita, mas sabemos que está difícil. O Fluminense joga com o time reserva do Palmeiras e com o Guarani, que chegará praticamente rebaixado. A gente pega o Vasco, que briga pela Sul-americana, e o Goiás, que também está quase rebaixado, mas sempre dificulta no Serra Dourada", disse o camisa 3, antes de o rebaixamento do time goiano ser decretado.
"Ficamos o campeonato todo entre os três primeiros e nosso trabalho nos faz acreditar até o final. São dois jogos e não tem nada decidido. A vontade de ser campeão, sem dúvida, nos motiva muito", completou.
Além de Fluminense (65 pontos) e Corinthians (64), o Cruzeiro ainda está vivo na briga pelo título. Com a vitória diante do Vasco, neste domingo, os mineiros chegaram aos 63 pontos e precisam vencer seus compromissos contra Flamengo e Palmeiras, além de torcerem contra os rivais, para sonhar com a taça.
Chicão foi capa do jornal Lance! desta terça-feira. Um dos líderes do grupo, o camisa 3 comemora a liderança corintiana na reta final do Brasileirão e o fato de não depender de nenhum tropeço rival para levantar a taça no ano do centenário do clube.
Zagueiro admite que secou rival na luta pelo Campeonato Brasileiro, e afirma que competição só deve ser decidida na última rodada
O Corinthians retomou a liderança do Campeonato Brasileiro no momento mais agudo da competição, a três rodadas do fim. E logo após o empate do Fluminense com o Goiás, por 1 a 1, o discurso da humildade e seriedade foi adotado por todo o elenco. Primeiro, Elias e Ronaldo se manifestaram no Twitter sobre os resultados da 35ª rodada e ressaltaram as dificuldades que o time terá nos jogos derradeiros. Depois, o zagueiro Chicão adotou o mesmo tom. Ele admitiu que sofreu assistindo ao jogo do Flu e secando o rival, e já avisou que o Timão não pode nem pensar em comemorar alguma coisa.
- Ainda não conquistamos nada. Ficamos felizes pelo resultado do Goiás, que empatou. Foi difícil ganhar do Cruzeiro. Assisti ao jogo do Fluminense com uns amigos, torcendo, sofrendo. O time do Goiás soube suportar a pressão. Ficamos felizes pelo resultado, mas sabemos que temos de ganhar do Vitória e dos outros para ganharmos (o título) - disse o zagueiro, em entrevista à Rádio Globo.
Mesmo com as dificuldades, o Corinthians entra como favorito para os duelos finais da competição. Afinal, enfrenta equipes que ou brigam contra o rebaixamento, ou estão sem maiores pretensões no fim de temporada. Tomando muito cuidado ao falar dos próximos rivais, Chicão demonstrou confiança e cautela ao mesmo tempo.
- Teoricamente é muito fácil falar, mas na prática é diferente. Sabemos que será difícil contra o Vitória, que está brigando pelo rebaixamento. Mas eu confio na minha equipe - afirmou Chicão.
O jogador acredita que o título só será decidido na última rodada. Até lá, o Timão enfrenta Vitória, em Salvador, Vasco, no Pacaembu, e Goiás, no Serra Dourada. Com a vitória no confronto direto contra o Cruzeiro, Chicão vê apenas o Fluminense como principal rival nessa batalha.
- O Campeonato Brasileiro é um dos mais difíceis do mundo. A maioria dos campeonatos que eu vejo são decididos três, quatro rodadas antes do fim. Hoje está disputado e creio que será até o final. O Corinthians é forte candidato, assim como o Fluminense. Acho que o Cruzeiro está um pouco atrás, mas também na briga - analisou o camisa 3 do Timão.
Empate entre Goiás e Fluminense anima Chicão, que prega atenção contra o Vitória
Mesmo depois da vitória conquistada sobre o Cruzeiro neste sábado, por 1 a 0, o torcedor corintiano assistiu à rodada no domingo como se o Timão estivesse em campo novamente. E de uniforme verde!
Com o gol do ex-corintiano Rafael Moura e o empate entre Fluminense e Goiás, no Engenhão, por 1 a 1, o Alvinegro confirmou o retorno à liderança do Brasileirão. Um ponto à frente do Tricolor carioca, com 63, o clube depende agora de suas próprias forças nas últimas três rodadas pelo quinto título nacional.
- A gente fica feliz com a liderança, mas ainda nao conquistamos nada. Ficamos felizes com o resultado do Goiás, mas sabemos que temos que vencer nossos jogos para sermos campeões. Vai ser dificil contra o Vitória, mas é um jogo que não podemos perder. Quero ser um vencedor, e só vence quem ganha o título - disse o zagueiro, em entrevista à Rádio Globo.
E desde a chegada do técnico Tite, a zaga tem feito a diferença. Nos últimos seis jogos, o Timão sofreu apenas um gol. Segundo o zagueiro Chicão, no entanto, o time não deve esperar vida fácil no Barradão. No ano passado, a três rodadas do fim, o São Paulo era o líder na tabela, dois pontos à frente do campeão Flamengo.
- O Vitória briga contra o rebaixamento, mas eu confio na nossa equipe. Sei que a torcida vai nos apoiar e que vamos vencer. O Ronaldo disse que o campeonato vai ser decidido na última rodada, e eu penso como ele. Temos jogo dificil (no próximo domingo) e sabemos que o Fluminense também tem jogo difícil contra o São Paulo. O Corinthians é um forte candidato ao título, assim como o Fluminense - concluiu o xerife alvinegro.
As quatro partidas que restam para o término do Campeonato Brasileiro provavelmente serão as últimas do zagueiro William como jogador profissional. O capitão do Corinthians reafirmou a intenção de se aposentar no final do ano, mas antes quer ser campeão nacional.
"Estou muito empenhado em terminar bem esta competição, no primeiro lugar. Após o campeonato, vou conversar com a minha família para decidir o meu futuro. Mas tenho 90% de chances de parar de jogar. As coisas já estão bem encaminhadas para isso", admitiu.
Aos 34 anos, com 156 partidas disputadas pelo Corinthians e passagens por outros sete clubes, William está cansado da rotina de atleta. O zagueiro pretende viajar bastante em 2011 e morar em outro país para estudar inglês. Já cogitou se mudar para Austrália, Inglaterra e Malta. Quando retornar ao Brasil, quer investir em uma empresa de consultoria financeira.
Por enquanto, William deixa os planos de lado para se focar exclusivamente no Campeonato Brasileiro. O quase ex-jogador ficou bastante satisfeito com a melhora do sistema defensivo corintiano depois da contratação do técnico Tite. "A gente tinha piorado um pouco nesse ponto, mas conseguimos recuperar a força. Isso dá equilíbrio para a equipe e tranquilidade para os atacantes", disse.
O principal candidato a substituir William como parceiro de Chicão na próxima temporada é Paulo André, atualmente lesionado. Leandro Castán, Thiago Heleno e Renato são os outros zagueiros do Corinthians, que poderá contratar outro jogador para suprir a ausência de seu capitão.
Pela primeira vez desde que reassumiu o comando do Corinthians, o técnico Tite terá praticamente todo o elenco à disposição (à exceção de Paulo André) para montar o time que enfrentará o Cruzeiro neste sábado (13), às 19h30 (de Brasília), no Pacaembu. Os trabalhos desta quinta-feira (11), no entanto, foram prejudicados por duas ausências.
Por determinação da comissão técnica alvinegra, o zagueiro Chicão e o lateral-direito Alessandro não participaram da atividade técnico-tática comandada pelo treinador no gramado principal do CT Joaquim Grava, pois ficaram realizando trabalhos de fortalecimento muscular na academia.
Chicão até se arriscou em alguns chutes a gol, mas logo após a abertura dos portões à imprensa, cerca de 40 minutos depois do horário previamente marcado para o início do treino, deixou o gramado para fazer companhia a Alessandro.
A partida contra os mineiros é de fundamental importância para o Corinthians na luta pelo título, já que ambos os times somam 60 pontos e estão colados no líder Fluminense, que tem 61.
Não foi possível observar se Tite comandou um treino coletivo antes de liberar a presença dos jornalistas, mas, se não preparar nenhuma surpresa para o rival Cuca, o provável Corinthians para a “decisão” de sábado é o seguinte: Júlio César; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Bruno César; Ronaldo e Dentinho.
O atacante Jorge Henrique treinou novamente com total desenvoltura e será peça importante no banco de reservas para o técnico gaúcho.
Apesar do técnico Tite poder contar com praticamente todo elenco, o Corinthians seguirá com uma importante baixa. Trata-se de Paulo André. Primeira opção na reserva de Chicão e Willian, o zagueiro já não vinha sendo relacionado nas últimas partidas devido ao problema no joelho esquerdo e será submetido a uma artroscopia ainda nesta quarta-feira.
O jogador terá que ser reavaliado após o procedimento e não tem data definida para voltar aos gramados.
No momento, o zagueiro que vem sendo relacionado para o banco de reservas é Leandro Castán. No entanto, com o bom momento da dupla Chicão e Willian, o clube alvinegro não está tendo problemas no setor. Thiago Heleno e Renato são outras peças a disposição para a defesa.
Com a volta de Jorge Henrique, Tite terá, pela primeira vez desde o retorno ao clube, excesso de opções contra o Cruzeiro
A recuperação meteórica de Jorge Henrique proporcionará a Tite um cenário incomum para os técnicos que o Corinthians teve ao logo do Campeonato Brasileiro: o excesso de peças para escalar a equipe.
Diante do Cruzeiro, no sábado, o treinador ganhará o atacante como reforço de peso depois de o jogador desfalcar o Timão por oito partidas por causa de uma grave lesão na coxa esquerda.
– Preciso dos trabalhos durante a semana, quando ele vai dar a resposta. Jorge tem a possibilidade de enfrentar o Cruzeiro, mas ainda não dá para afirmar – disse o cauteloso comandante corintiano.
Com a volta de Jorge Henrique, Tite até cogita mudar a formação tática do time. Para ele, existem dois esquemas aos quais o grupo de atletas já está acostumado – o atual, com quatro componentes no meio de campo e dois atacantes, e outro (4-2-3-1) que foi base do Corinthians campeão paulista e da Copa do Brasil, em 2009.
No primeiro, Ralf atua como guardião da defesa e permite que Elias e Jucilei cheguem à frente, auxiliando Bruno César, cérebro alvinegro, na armação das jogadas ofensivas.
A outra opção seria abrir Jorge Henrique e Dentinho, um de cada lado do campo. A ressalva dessa formação seria a perda de um atleta na zona central do gramado. Elias ou Jucilei teria de sair para a entrada de JH.
No momento decisivo do Brasileiro, o Timão se reforça em busca do penta. Basta Tite escolher as peças.
As lesões do Corinthians no Brasileiro
Dentinho
Antes de JH, o atacante foi o último a deixar o DM. No total, foram 20 jogos fora (quadril, coxas direita e esquerda).
Ronaldo
Dores no púbis e nas duas panturrilhas o atrapalharam (26 partidas).
Bruno César
Lesão na coxa direita (duas partidas).
Ralf e Jucilei
O primeiro sofreu com torção no tornozelo esquerdo (oito jogos). Já Jucilei teve dores musculares (um confronto).
Quarteto defensivo
Alessandro não participou de seis partidas (estiramento no ligamento do joelho direito e contratura na mesma perna). Chicão machucou a coxa direita e o joelho direito (12 jogos). William teve contusão na coxa direita (três partidas). Roberto Carlos foi poupado uma vez (dores musculares nas coxas).
Treinador arrumou o setor, que sofreu um gol em quatro jogos sob seu comando. No grupo, todos têm obrigação de marcar
"Equilíbrio" é a palavra mais falada por Tite desde sua volta ao Corinthians. Para o treinador, uma equipe precisa ser balanceada em todos os setores. Mas o segredo para ter acertado e tirado o Alvinegro da crise, somando 10 dos 12 pontos disputados sob seu comando no Campeonato Brasileiro, foi arrumar a defesa. O gaúcho dedica boa parte dos treinos - na sexta-feira por mais de duas horas - à zaga. Fala de posicionamento, abusa de bolas aéreas e também não se cansa de pedir ajuda de todos. Até Ronaldo tem dado combate e auxiliado a defesa.
"Mas não adianta ficar só com a bunda colada lá atrás. O time também tem de agredir seus rivais, só assim é possível ganhar jogos", comenta o treinador. Seu esquema é bem parecido com o de Mano Menezes. Alessandro e Roberto Carlos não podem atacar ao mesmo tempo e Chicão e William têm enorme proteção de Ralf. Os demais jogadores também são orientados a ajudar na marcação. "Não precisam dar enorme combate, mas cercando desde a saída de bola já ajudam bastante."
Dando moral ao elenco e adotando discurso de que defender não é demérito para um time grande, Tite conseguiu recuperar o ânimo e a confiança dos corintianos. Foi apenas um gol sofrido em quatro jogos e oito marcados, resultando em três vitórias, um empate e a vice-liderança. "O Tite reorganizou a nossa equipe. Estávamos muito expostos", reconheceu, na semana passada, o lateral-esquerdo Roberto Carlos, que, após os 2 a 0 contra o São Paulo, no domingo, elogiou a zaga. "Nossa defesa foi perfeita", comemorou. O setor melhorou com o retorno de Chicão ao lado de William.
Nova decisão. No sábado, o Corinthians tem jogo decisivo para que se defina quem vai, até a rodada decisiva, brigar pelo título com o líder Fluminense. No Pacaembu, o Alvinegro recebe o Cruzeiro (ambos dividem o segundo lugar, com 60 pontos), às 19h30 - ingressos começam a ser vendidos amanhã -, e não será surpresa se a estratégia for de apostar nos contra-ataques. "Agora não existe mais o psicológico, temos de conseguir os três pontos", afirmou Ronaldo, animado com a sequência positiva e com as reais chances de título. Além de ganhar, o Corinthians ainda necessita de um tropeço do Fluminense, com um ponto a mais e com tabela teoricamente fácil, já que São Paulo e Palmeiras, adversários que enfrentará fora de casa, não têm mais tanto interesse na competição.
Enquanto Tite faz trabalho com o restante dos titulares, o Fenômeno realiza fortalecimento muscular na academia
Ronaldo foi poupado do treinamento do Corinthians nesta sexta-feira. A única aparição do Fenômeno em um dos campos do CT Dr. Joaquim Grava, no Parque Ecológico, foi para recepcionar o grupo Jonas Brothers. Após de ser o anfitrião alvinegro ao lado de Roberto Carlos, o atacante se reuniu com o restante do grupo para uma conversa com Tite e depois seguiu para a academia, onde realizou fortalecimento muscular, segundo a assessoria de imprensa do clube.
Na metade do gramado, no entanto, o treinador comandou um treino técnico. Em um minicoletivo, manteve o time titular que usa desde sua chegada. A única alteração foi Dentinho no lugar de R9. A equipe considerada principal foi a seguinte: Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Bruno César; Iarley e Dentinho.
Já os reservas foram esses: Moacir, Thiago Heleno, Leandro Castán e Dodô; Edu, Paulinho, Boquita Danilo; William Morais e Defederico.
Jorge Henrique, que se recupera de lesão na coxa esquerda, Souza e Renato, também recém-machucados, fizeram trabalho físico separadamente.
No domingo, o Timão vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo, pela 34ª rodada do Brasileirão. A um ponto do líder Fluminense, luta para voltar a ponta da tabela.
Pilares do sistema defensivo de São Paulo e Corinthians nos últimos anos, Alex Silva/Miranda e Chicão/William atuaram em 29 dos 66 jogos dos times
De 2006 para cá, São Paulo e Corinthians dominaram o futebol brasileiro quando o assunto é sistema defensivo. Muito disso por conta de um quarteto de respeito que estará em campo neste domingo, às 17h (de Brasília), no Morumbi, para um Majestoso que pode decidir muita coisa no Campeonato Brasileiro. Do lado tricolor, Alex Silva e Miranda. Do alvinegro, Chicão e William. As parcerias são as mais badaladas do país nos últimos anos.
No São Paulo, a dupla defensiva atuou junta em dois dos três títulos brasileiros seguidos da equipe, entre 2006 e 2008. Alex Silva deixou o clube em agosto de 2008 com uma marca importantíssima: o Tricolor teve a defesa menos vazada do Brasileirão nos dois anos em que atuou ao lado de Miranda. Em 2006, o time levou 32 gols em 38 jogos. Em 2007, no mesmo número de partidas, foram apenas 19 - média incrível de 0,5.
o momento em que a dupla do Morumbi se desfazia - Alex Silva foi para o Hamburgo, da Alemanha -, uma nova parceria se formava no Parque São Jorge. Indiretamente, Alex e Miranda passaram o trono para Chicão e William no posto de melhor zaga do país. No início de 2008, quietinhos, com o Timão na Série B, eles chegaram e foram os pilares de Mano Menezes para que a equipe sofresse poucos gols na competição: 29 em 38 rodadas. Juntos, venceram a Segundona, além do Paulista e da Copa do Brasil, ambos em 2009. Os são-paulinos têm dois títulos: os Brasileiros de 2006 e 2007.
Se em títulos os corintianos têm maior número, os são-paulinos equilibram a disputa em outro quesito: Seleção Brasileira. Ambos já foram convocados para vestir a camisa amarelinha, na Era Dunga. Miranda jogou a Copa das Confederações de 2009, enquanto Alex participou da Copa América de 2007 e das Olimpíadas de Pequim, em 2008. Enquanto isso, Chicão e William não tiveram chances - o primeiro ainda pode ser lembrado por Mano Menezes, enquanto o segundo, que já atuou em seleções de base, deve se aposentar ao final da temporada.
Na atual edição do Brasileiro, as defesas não possuem números tão positivos: o Timão levou 39 gols, e o Tricolor, 46. O que mais se destaca individualmente é Alex. No Troféu Armando Nogueira, ele é o líder entre os zagueiros, com média 6,02 em 17 jogos. Nessas partidas, ele cometeu poucas faltas e foi um bom ladrão de bolas: média de 1,41 falta por jogo e 2,05 desarmes com sucesso. O camisa 3 levou sete cartões amarelos e um vermelho.
Seu companheiro, Miranda, atuou 25 vezes no Brasileirão e tem média 5,43 no Troféu Armando Nogueira. Os números são um pouco inferiores aos de Alex, mas estão dentro de uma boa performance, ainda que o camisa 5 não esteja em sua melhor fase. São nove cartões amarelos e nenhum vermelho. Ele comete apenas 1,16 falta por jogo e faz dois desarmes por confronto. Juntos, jogaram apenas 12 dos 33 duelos são-paulinos.
Pelo Timão, Chicão e William sofreram com lesões e problemas físicos e também não atuaram tanto juntos - pouco mais da metade dos jogos da equipe. A parceria se formou em 17 das 33 rodadas, sendo que em uma delas, contra o Vitória, Chicão saiu machucado logo no início da partida. O camisa 3 tem sete amarelos, 0,8 falta cometida e 2,15 roubadas de bola na média. Tudo isso em 20 partidas. No Armandão, tem média 5,42.
O capitão William, que atuou 27 vezes, também levou sete advertências na competição. Possui média 5,48 no Troféu Armando Nogueira, rouba 1,25 bola por jogo e comete 1,22 falta.
No jogaço de domingo, o resultado vai depender muito do equilíbrio desses duetos de sucesso. Os são-paulinos terão de marcar nada menos que Ronaldo, além de Elias, Dentinho, Bruno César... Os corintianos não têm tarefa mais fácil: anular Dagoberto, Ricardo Oliveira e a revelação Lucas. Talento e estrela, os defensores mostraram que já têm. Quem conseguir neutralizar melhor o ataque rival certamente sairá sorrindo do Morumbi.
Tite e a diretoria já conversam sobre a necessidade de reforçar o Corinthians para eventual disputa da Libertadores em 2011. E chegaram à conclusão de que precisam de reforços em pelo menos quatro posições.
O principal objetivo é contratar um atacante que possa ser o titular da camisa nove quando Ronaldo não puder atuar. A outra prioridade é trazer um zagueiro para formar dupla com Chicão. Também estão sendo observados jogadores para compor elenco - reservas para as posições de Roberto Carlos e Ralf.
Para o ataque, Adilson Batista havia pedido a contratação de Guilherme, que está insatisfeito no Dínamo de Kiev. Agora com Tite, o nome de André, ex-Santos, também entrou na pauta. Mas essa é uma contratação mais complicada porque o mesmo Dínamo de Kiev pagou recentemente 8 milhões (R$ 19,2 milhões) ao Peixe.
A diretoria já havia decidido pela contratação de um atacante antes da chegada de Tite. São vários os motivos. Primeiro porque a presença de Ronaldo é sempre uma incógnita. Além disso, Souza será negociado. Ou seja, se o Fenômeno não puder atuar sobrariam apenas Dentinho, Iarley e Jorge Henrique.
Para a zaga, será necessário contratar um zagueiro para substituir William, que encerrará a carreira no fim do ano. Thiago Heleno havia sido contratado para isso, mas perdeu espaço depois da saída de Adilson Batista.
A lateral esquerda e a posição de primeiro volante são consideradas carentes porque não há reversas para Roberto Carlos e Ralf. Para a lateral, Egídio, do Vitória, foi sondado. O volante Cristian, que está no Fenerbahçe, disse recentemente que gostaria de voltar ao Parque São Jorge, mas não há negociação em curso.
Tite não quer falar sobre reforços porque diz que sua cabeça está voltada para a reta final do Brasileiro.
omemoração em dose dupla no Pacaembu. Além do triunfo em casa, a Fiel agradeceu a ajuda do Tricolor, que venceu o Cruzeiro em Minas