segunda-feira, 18 de abril de 2011

Chicão, Ignorou a Europa

Aos 29 anos, zagueiro não sonha com transferência para o Velho Continente e quer atingir marca histórica de maior defensor goleador do Timão
chicao_011010.jpgChicão é um dos poucos remanescentes da equipe do Corinthians que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro em 2008. Por isso, carrega o respeito dos companheiros e a braçadeira de capitão desde que Ronaldo anunciou a aposentadoria. Com moral no clube e com os torcedores, o defensor esquece a Europa e diz que pretende encerrar a carreira vestindo a camisa alvinegra.

- A meta é encerrar a carreira aqui. Tenho mais três anos de contrato. Quero cumprir e, se possível, renovar novamente. Pretendo ganhar títulos e ficar na história do clube, o que poucos conseguiram até hoje – disse o defensor, que chegou a conversar com o Benfica-POR em 2009.

Hoje capitão, Chicão também já viveu momentos de desconfiança no Corinthians. Durou pouco. Indicado por Mano Menezes, o jogador chegou ao clube no início de 2008 para disputar a Segunda Divisão em um momento de muita turbulência no Parque São Jorge, dentro e fora de campo, principalmente pela troca de poder.

Apesar disso, o zagueiro conseguiu formar uma dupla badalada ao lado de William, outro trazido pelo ex-treinador. Insubstituíveis, formaram a zaga que conquistou a Série B, a Copa do Brasil (2009) e o Campeonato Paulista (2009).

Aos 29 anos, Chicão já disputou 161 jogos pelo Corinthians e chegou à ótima marca de 33 gols, que o coloca em segundo lugar na lista dos defensores que mais marcaram pelo clube. Ele perde apenas para o lateral-direito Pedro Grané, que anotou 50 durante os anos 20 e 30. A meta? Quebrar o recorde.

- Ultrapassar essa marca é um objetivo particular, mas preciso trabalhar bastante para isso – completou o zagueiro, autor de apenas um gol em 2011.

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